quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Quem é Silo?


Aqui o testemunho de um amigo, Andrés K. , sobre quem é Silo...

Quem é você, Silo?
Faz tempo que surgiu em mim a pergunta de quem é Silo. Quisesse sua resposta. Quem realmente você é?, o peço desde uma necessidade cada vez mais profunda, que procura expressar-se crescentemente.

Faço o exercício de perguntar-me sobre quem é Silo e as respostas variam segundo meu lugar interno.

Não falarei de seu trabalho literário que é tão amplo tematicamente e que tem uma notável coerência que se plasma em toda sua obra. (Não sei como ele alcança aceder a tanto conhecimento nem como faz para gerar essa síntese mundializadora).
Também não falarei sobre seus aportes no político, social e cultural ou de seu sábio manejo dos processos. Nem direi nada do resgate extraordinário da Escola e das Disciplinas, nem do espiritual e transcendente plasmado no seu livro O Olhar Interior e que fez com que meu coração afirmasse "isto é", dando um sentido novo a minha vida.

Uma das coisas mais difíceis de explicar, é a diferença abismal que pode coexistir no seu corpo. Posso ver nele uma expressão vazia próxima do insignificante, como se seu corpo fora um fantoche e não houvesse nada aí …e no instante seguinte, algo muito especial transforma esse corpo em um instrumento comovente que roça o divino e cujo Furacão Sagrado castiga com inusitada força a fragilidade do meu mundo interno.

Silo é um espelho que pode refletir o melhor das minhas aspirações e propósitos. Quando o sonho, meu coração propaga um especial sentimento de cálido afeto. Quando o olho, leio ou o escuto, devolve meus sentimentos mais profundos, permite reconhecer em mim a existência da bondade e a compaixão e isto sem dúvida ajuda a reorientar a busca tantas vezes esquecida.
Também me sucede que em muitas ocasiões não sinto nada em particular por ele. Confesso que às vezes me incomoda, inclusive me pode chegar a alterar sua inusitada claridade, sua perseverança, seu propósito, seu destino imortal... que me desaloja da comodidade das minhas crenças.

Muitas vezes quando nossos olhares se cruzam, conecto com uma luminosa profundidade, que se expande se meu coração o permite. Conecto com uma alegria serena, que me fala silenciosamente se meus ruídos se calam. É também um resplendor que me comove, se meus olhos o deixam entrar. É sobre todo um expansivo céu estrelado, repleto de imagens traçadoras que levam todas elas, ao infinito.

Negro, Mario, Professor, Silo,… há uma distante definição dada pelo homem que em 1969 disse ser desconhecedor das leis que regem o Universo e a História. Há outra definição aportada por Salvatore na homenagem a Silo, trinta anos depois.
Quisesse saber diretamente de ti, quem realmente você é, de onde você vem, aonde você vai. Intuo que você é o que queremos que você seja e que também é você , independente do que nós achemos… e que você será aquilo que necessitemos realmente.
No final cheguei na conclusão que não o saberei por ti, mas o descobrirei aprofundando no meu próprio coração.
Janeiro de 2008
Original espanhol
¿Quien eres Silo?
Andrés K.
Hace tiempo que ha surgido en mí la pregunta de quien es Silo. Quisiera su respuesta. ¿Quien realmente eres?, lo pido desde una necesidad cada vez más profunda, que busca expresarse crecientemente.
Hago el ejercicio de preguntarme sobre quien es Silo y las respuestas variaron según fuera mi emplazamiento interno.
No hablaré de su trabajo literario que es tan amplio temáticamente y que tiene una notable coherencia que se plasma en toda su obra. (No sé cómo logra acceder a tanto conocimiento ni cómo hace para generar esa síntesis mundializadora).
Tampoco hablaré sobre sus aportes en lo político, social y cultural o de su sabio manejo de los procesos. Ni diré nada del rescate extraordinario de la Escuela y de las Disciplinas, ni de lo espiritual y trascendente plasmado en su libro La Mirada Interna y que hizo que mi corazón afirmara "esto es", dando un sentido nuevo a mi vida.
Una de las cosas más difíciles de explicar, es la diferencia abismal que puede coexistir en su cuerpo. Puedo ver en él una expresión vacía cercana a lo insignificante, como si su cuerpo fuera un monigote y no hubiera nada ahí …y en el instante siguiente, algo muy especial transforma ese cuerpo en un instrumento conmovedor que roza lo divino y cuyo Huracán Sagrado azota con inusitada fuerza la fragilidad de mi mundo interno.
Silo es un espejo que puede reflejar lo mejor de mis aspiraciones y propósitos. Cuando lo sueño, mi corazón irradia un especial sentimiento de cálido afecto. Cuando lo miro, lo leo o lo escucho, devuelve mis sentimientos más profundos, permite reconocer en mí la existencia de la bondad y la compasión y esto sin duda ayuda a reorientar la búsqueda tantas veces olvidada.
También me sucede que en muchas ocasiones no siento nada en particular por él. Confieso que a veces me incomoda, incluso me puede llegar a alterar su inusitada claridad, su perseverancia, su propósito, su destino inmortal... que me desaloja de la comodidad de mis creencias.
Muchas veces cuando nuestras miradas se cruzan, conecto con una luminosa profundidad, que se expande si mi corazón lo permite. Conecto con una alegría serena, que me habla silenciosamente si mis ruidos se callan. Es también un resplandor que me conmueve, si mis ojos lo dejan entrar. Es sobre todo un expansivo cielo estrellado, repleto de imágenes trazadoras que llevan todas ellas, al infinito.
Negro, Mario, Maestro, Silo,… hay una lejana definición dada por el hombre que en 1969 dijo ser desconocedor de las leyes que rigen el Universo y la Historia. Hay otra definición aportada por Salvatore en el homenaje a Silo, treinta años después.
Quisiera saber directamente de ti, quién realmente eres, de dónde vienes, adonde vas. Intuyo que eres lo que queremos que seas y que también eres tú, independiente de lo que nosotros creamos… y que serás aquello que necesitemos realmente.
Al final he llegado a la conclusión de que no lo sabré por ti, sino que lo descubriré ahondando en la profundidad de mi propio corazón.
Enero 2008

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