sexta-feira, 12 de julho de 2013

07 EXERCÍCIOS PARA MODIFICAR A "FORMA MENTAL"

07 EXERCÍCIOS PARA MODIFICAR A SUA "FORMA MENTAL"

Existe uma sorte de "espaço" ou de "limite" onde projeto minha imaginação, estas imagens
aparecem representadas em algum lugar, este lugar é o que chamamos de "espaço de representação".

Aparte das explicações, o que importa destacar e que é possível modificar a forma mental,
não é tarefa fácil, mas é possível e permite que vejamos a realidade de um modo completamente
novo.

Então o vital é saber como, que tipo de exercícios podemos praticar para modificar a forma 
com que imaginamos, pensamos e percebemos todas as coisas.

Exercícios básicos que ajudam a modificar a forma mental.
- Trabalho com a Atenção
- Distensão e Relaxamento
- Experiência de Paz e de Força

São trabalhos e exercícios que praticamos no movimento humanista para exercitar uma nova
forma mental, para mudar a forma com que percebemos a realidade e o mundo cotidiano.
Estes exercícios acima são ensinados em reuniões do movimento e no manual de formação.

EXERCÍCIO 1 - "Desenvolver uma Atenção Dirigida"

Sobre este exercício, quem tiver interesse me avisa que envio um anexo 
de uma conversa com SILO sobre a Atenção e como desenvolvê-la. É uma transcrição de 
06 páginas.

EXERCÍCIO 2 - "Mudar a profundidade do Olhar"

No espaço de representação, pode-se diferenciar o objeto representado do olhar ou do registro a 
partir do qual se observa ou se tem noção do objeto. Na representação visual, isso é muito claro, 
mas corresponde igualmente a todos os sentidos internos e externos. 

Por outro lado, distinguimos três tipos de profundidade onde se localizam as representações: 1.- 
representação em "tela"; 2.- integração; 3.- inclusão ou coincidência da forma limite com a "tela 
externa". 

Neste exercício trabalha-se somente com representações nas quais se está incluído. Trabalha-se 
com a espacialidade da consciência;

Essa espacialidade configura-se segundo as formas pelas quais se transita e, conforme o limite, 
será a ação que sofra tal espacialidade. Estamos falando de uma espacialidade variável, elástica, 
que se adapta às representações. Não há um espaço mental fixo; é o próprio espaço mental que ganha 
características, limites e contornos diferentes.

EXERCÍCIO 3 - "Criar rotinas de exercícios mentais para o dia-a-dia"

Isso de buscar outra forma exige um esforço mental totalmente diferente e se começa a pensar e 
posicionar-se de outra maneira, e a ter outro tipo de experiência. Independentemente de sua 
verdade ou das teorias, ao buscar uma nova forma mental há um posicionamento que leva a outra forma de 
pensar e a outra experiência.

Trabalha-se com uma rotina, ou seja, com repetições de trabalhos. A substância 
mental é tão instável e móvel que não se sabe bem como se apresenta. Com a rotina, vai se 
fixando o trabalho.


E isso vai sendo feito repetindo-se rotinas. Evolui para outra escala, para outro 
passo. Mas acontece que em toda essa experiência a pessoa vai se encontrando com momentos 
excepcionais. Os passos e indicadores formam uma estrutura mental, vai se formando uma 
estrutura mental que se completa com as compreensões dos fenômenos extraordinários ao longo 
do processo. 



EXERCÍCIO 4 - "Incluir-se mentalmente em diferentes formas geométricas"


O estímulo evocado de tipo geométrico é o único que não é compensado pela 
consciência do mesmo modo que outras evocações, pela identidade que a forma geométrica 
contém em sua essência. Seja esta maior ou menor, sempre é igual a si mesma e, portanto, a 
ação de forma que se experimenta é similar. Poderia ocorrer o caso de que se representasse o 
limite dessa figura tornando-a transparente. Ao proceder assim, sua espacialidade voltaria a ser a 
espacialidade própria da consciência, e não a espacialidade da forma limite. 
Das consequências vistas até aqui sobre a ação de forma da figura geométrica, consideramos de 
maior interesse sua capacidade de poder modificar a forma mental (ação de forma sobre forma). 


Daí decorrem os trabalhos morfológicos e a experiência de paz e de força, imaginando uma esfera.
A forma da esfera que imaginamos, pode modificar também a forma mental que temos, geralmente dizemos
que uma pessoa é muito "quadrada" ou muito "enrolada", nos referindo a forma que ele tem. Para nós
é interessante buscar uma forma mental mais leve, proporcionada e harmônica.

Não se faz o exercício para compreender as formas, mas sim para manejar o espaço. É tudo um 
truque para massagear a cabeça. Talvez um geômetra esteja interessado em entender isso das 
formas, o nosso é um trabalho sobre o espaço de representação que, utilizando os corpos 
geométricos, permite "massagear" esse espaço. 

EXERCÍCIO 5 - "ver a Minha Atual Forma Mental"

É uma forma de olhar, um registro cenestésico envolvente, que inclui tudo aquilo que vejo e a mim. É 
um olhar que se localiza atrás de mim e me inclui. 
A ênfase está colocada no limite que separa, mas também que comunica a ambos, minha 
interioridade e o mundo.

Posso levar muito em conta as limitações que tenho de perceber toda a realidade externa e é 
limitado o que posso atuar sobre ela. É finita essa possibilidade. O que trabalhamos aquí é a 
ênfase da observação do plano e de mim e do olhar que pode incluir a ambos. 

O ponto de olhar está fora e desde ali observo o mundo e a mim e a separação de ambos. A forma 
que inclui a ambos é cenestésica. 

Na vida cotidiana estou me olhando e olho as coisas. Tenho um registro diferente de mim e das 
coisas. É um olhar incluinte que olha as duas "caras" e que vê a "realidade", essa realidade é uma 
estrutura. 

A realidade é uma: externa e interna. São espaços externos e internos (onde se dão os fenômenos internos) e se trata 
da comunicação dos espaços. 

EXERCICIO 6 - "VER A MINHA VOCAÇÃO E AS MINHAS TENDêNCIAS"

A intencionalidade, tanto da consciência quanto da memória, é experimentada como "uma 
tendência" (forma mental) 

Observamos a "forma mental" não como representação mas 
sim como ato que tende a ligar-se a um objeto de representação. Portanto, se observa nas 
representações a tendência. O esforço mostra a tendência da memória (representações) a surgir 
completando atos... Todos os fenômenos que me aparecem são feitos na memória. A memória 
completa os atos que a consciência lança.

Agora aparece algo mais. O que significa a tendência, a que veio? Vou ver na memória a
determinação. Um mecanismo de funcionamento, com os atos e os objetos incessantes, que me 
condiciona em uma direção. A memória que parecia tão dócil, uma reprodução da realidade, agora 
vem com imposições. Com uma tendência e imposição. Assim podemos observar a forma mental,
essa estrutura ato-objeto. Até agora havia visto objetos, mas agora tenho que observar a forma 
mental. Não é uma representação, não é uma imagem, então o que é? É algo onde eu estou 
localizado. É esse âmbito de minha consciência que se move dentro de certos parâmetros. Mas 
não é uma representação; estudo esta forma como uma estrutura, não como um objeto. Não vejo 
objetos, agora vejo essa forma mental que está em mim. A forma mental é um atributo de minha 
consciência. E eu não posso visualizá-la como um objeto, mas sim como um conjunto de atos. 

Estabeleço então diferenças entre um ato mental e um objeto Vejo que os atos sempre estão 
trabalhando e apontando a objetos, em que a consciência busca seu descanso. A forma mental 
tem a ver com a articulação desses atos que se completam em objetos. Estou "submetido", 
condicionado pela forma mental. Estou metido em uma forma mental de atos que buscam 
completar-se, acertada ou equivocadamente. Indefectivelmente os atos estão ligados a objetos. 
São estruturas noético-noemáticas. Não posso separar nesta estrutura os atos dos objetos porque 
tem uma relação indivisível. Não falamos somente de dados hiléticos (materiais), mas também de 
objetos mentais. 

Apresenta-se o fato da estrutura ato-objeto, esse determinismo que se impõe como forma mental.

EXERCICIO 7 - "Desenvolva uma ação reflexiva"

Não pode haver ação reflexiva sem reflexão sobre o que se faz. 
A ação reflexiva é reflexão sobre a ação, implica atenção sobre o que se está fazendo. 
De que ação reflexiva está me falando? Se está movido por estímulos que são estímulos que 
não tem nada a ver com re-flexão. Re-flexo, volta ao pensamento. Se, enquanto você faz as 
coisas não sabe o que está fazendo, se enquanto pensa não sabe o que está pensando,
se enquanto escuta não sabe o que está escutando, de que ação reflexiva está me falando? 

Insisto no que é um comportamento mental não natural. 
É uma forma intencional de colocar a cabeça. 

Bom, é uma forma de tocar os próprios mecanismos mentais; 
sim, é uma forma de tocar os próprio mecanismos, disso se trata. 

Não é "natural" essa forma de pensar.
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Nota ampliatória - Estes exercícios são adaptações efetuadas com base no ensinamento
do Mestre SILO, e não excluem outras possíveis variações destes mesmos trabalhos.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

INAUGURAÇÃO DO PARQUE MARRACUENE

Inauguração do Parque de Estudos e Reflexão Marracuene - Dias 04 e 05 de Maio /2013.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O vazio interior e a reconciliação

O vazio interior

 

Este é um título retumbante, porém muito revelador. Muitas pessoas não suportam admitir a si mesmas tal como estão: não admitem o nada interno, o seu vazio interior, que não são tão importante como esperavam, enfim, não podem admitir a falta de sentido em suas vidas.

 

É claro que cada um tem sua vida, sua biografia, seus acidentes, seus méritos, suas virtudes, suas falhas, enfim suas historinhas vitais; porém tudo isso está dentro de uma linha média sem maiores altos e baixos.

 

O vazio interior sempre resulta num foco de sofrimento. Isto é o nada interior, a falta de significado interna, à qual muitas pessoas têm tremendas resistências em reconhecê-la. Então as pessoas colocam em marcha todo um sistema de compensações imaginárias de sonhos, de condutas, de um modo de se vestir, de aquisição material (o carro novo, títulos, cargos, novos aparelhos tecnológicos), ideologias, etc, que fazem vestir e disfarçar o o nada de algo, porém por dentro permanece o vazio.

 

Podemos reconhecer precisamente três atitudes que demonstram essa dificuldade em reconhecer o vazio interior:

1)      A arrogância: devido à arrogância a pessoa se mostra 'inflada', mostram-se soberbas, e portanto há menos reversibilidade (mecanismo de crítica e auto-crítica) para reconhecer as situações que necessitam ser transformadas.

2)      .A auto-compaixão: com esta atitude a pessoa se apieda falsamente de si mesma e não decide mudar definitivamente as coisas para melhor, é o papel de 'cotadinha' e não fazer nada.

3)      A culpabilidade: esta é a atitude de buscar os culpados, de modo que se isentam de sua responsabilidade de mudar a situação. Pois a culpa é sempre dos outros e do mundo

 

Estas atitudes só reforçam o vazio interior e suas compensações. Assim, esses mecanismos de arrogância, auto-compaixão e de culpa, tornam a vida chata e alienante.

Porém, um pouco de sinceridade e uma busca humilde faz com que essa situação comece a mudar. Então, o importante é o caminho inverso ao mencionado.

Reconhecer o vazio interior, admitindo que necessitamos de ajuda, de orientação, que há falta de referências. As questões periféricas não dão significado interno, senão que são as ações profundamente sentidas e livres as que proporcionam um crescimento interior.

Melhor que possuir, ter só para si (o egoísmo), é o dar desinteressado (a solidariedade), o que dá um sentido diferente para nossas vidas.

Assim, a humildade é muito prática porque permite ver-se a si mesmo, sem barreiras.

A auto-estima permite avaliar-se, querer-se melhor e afirmar-se em tais sentimentos.

O reconciliar-se neutraliza as culpas dos outros ou a própria culpa, o que permite reconhecer melhor as responsabilidades e reconciliar-se com aqueles dos quais se guardam mágoas.

 
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Compartilhamos experiências que nos levam a reconciliação, encontrando signficados profundos no coração de cada um de nós e a referência na Não-violência.

 

A Mensagem de Silowww.mensagemdesilo.net

Comunidade Liberdade

terça-feira, 24 de maio de 2011

Lançamento do Livro dos Parques em SP

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Experiências que podem te fazer mudar de vida



Bate-papo com silo na Cordilheira dos Andes, conversa sobre as experiências que podem te fazer mudar de vida, sobre as ilusões, sobre a finitude e sobre como superar o sofrimento.

Amigos de Caucaia

Parque Caucaia ©Template Blogger Green by Dicas Blogger.

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